Será mesmo que queremos crianças mais obedientes? Quero conversar hoje sobre como existe uma diferença importante entre obrigar e cooperar, e que nem sempre a obediência é sinônimo de segurança e saúde na infância!
A palavra obediência nos dicionários remete a um tipo de submissão, ao ato de seguir ordens de alguém. Será que é isso mesmo que queremos para os nossos filhos? Que eles sigam a disciplina à risca, que não tenham erros e vontades próprias?
Maternidade lado B: diferenças entre obediência ou colaboração?
Veja mais em: Criança obediente: é isso mesmo que queremos?
Crianças que seguem as regras para valer tendem a ser menos questionadoras, desbravadoras e aventureiras. Por consequência, podem se sentir mais deprimidas, ansiosas e infelizes na vida adulta, sem ter a chance de experimentar novos gostos, sensações e emoções.
Além da questão comportamental, existem outros problemas que podem surgir em uma criança super obediente. É o caso da falta de segurança. Ser incapaz de questionar os mais velhos, mesmo quando estão errados, é um problema que tem se agravado entre as crianças mais obedientes. Isso pode acabar causando uma omissão de eventuais abusos, tanto físicos quanto sexuais, por exemplo.
Mas vale lembrar que não existe um caminho ideal, mesmo em termos de colaboração. As crianças, assim como nós, são seres emocionais, e é perfeitamente normal que se frustrem com alguns combinados.
O que é válido a gente tentar no dia a dia é mostrar a importância de ser honesto, perguntar os objetivos deles, demonstrar companheirismo e não os forçar a ouvir regras ou leis rigorosas.
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De mãe em mãe, construiremos um novo maternar!