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8 dicas para driblar a seletividade alimentar do bebê

Oi flor do dia, tudo bem com você? 

Seu bebê está seletivo? Comia super bem a alimentação da família e de repente começou a escolher o que comer no prato? Saiba mais sobre a seletividade alimentar.

É natural no início da infância, geralmente por volta dos 2 anos, as crianças começarem a recusar determinados alimentos e demonstrar preferências por outros. Esse é um obstáculo muito comum na maternidade e, se a introdução alimentar foi feita com evolução de consistência até consistência da alimentação da família, é transitório. 

Seletividade alimentar

Mas o que fazer até que essa fase passe? Separei 8 dicas para ajudar na aceitação dos bebês seletivos:

1. Respeite o apetite da criança

Se a criança está sem fome, NÃO force uma refeição ou um lanche. Da mesma forma, não a suborne ou pressione a comer determinadas comidas – ou a “limpar o prato” – quando ela disser “estou cheia” ou “estou satisfeita”. Isso poderá apenas desencadear (ou reforçar) uma luta pelo poder sobre o prato.

Lembre-se de que as crianças possuem uma auto regulação da saciedade e sabem quando estão com fome e quando estão saciadas e, além disso, podem alternar dias de muito apetite com dias de pouco volume – isso é normal e depende de vários fatores. O importante é assegurar que estejam crescendo normalmente. Não espere um padrão homogêneo!

2. Mantenha a rotina

Sirva as refeições e lanches por volta dos mesmos horários todos os dias. Você poderá dar leite ou suco de fruta natural nos lanches, mas ofereça água entre eles. Permitir que o seu pequeno se “encha” de sucos, leite ou lanches ao longo do dia poderá reduzir seu apetite para a comida, além de trazer importantes repercussões nutricionais. (link para o post de bebidas que não devem ser oferecidas)..

3. Não seja um cozinheiro quebra-galho

Preparar uma refeição alternativa ou substituir a refeição por leite quando ele rejeita a original poderá promover e reforçar o padrão seletivo. Encoraje-o a permanecer na mesa mesmo que ele não coma – um novo alimento será oferecido na próxima vez. 

4. Torne a refeição agradável

Sirva brócolis e outros vegetais com um molho favorito. Corte os alimentos em vários formatos (estrelas, bolas, bichos etc), com variedade de cores vivas.

5. Inclua seu filho no processo

Leve-o ao supermercado, nas feiras ou na padaria, peça que ele o ajude a selecionar frutas, vegetais e outras iguarias saudáveis. Em casa, encoraje-o a lavar os vegetais, mexer molhos ou preparar a mesa.

6. Dê o bom exemplo

Se você come alimentos saudáveis variados, a probabilidade de seu filho seguir seu exemplo é maior. Contudo, se você tiver restrições a alguns alimentos, aproveite a oportunidade e a boa causa para mudar seus hábitos – você estará fazendo um grande investimento para a consolidação de hábitos saudáveis, além de ajudar a prevenir doenças da vida adulta.

7. Minimize distrações 

Desligue a TV, celulares e outros jogos eletrônicos durante as refeições. Isso ajudará a criança a focar na comida. Tenha em mente que as propagandas na TV podem também estimular o desejo por outros alimentos menos nutritivos.

8. NÃO ofereça sobremesas como recompensas ou prêmios

Barganhar a sobremesa pode transmitir a mensagem equivocada de que as sobremesas são os melhores alimentos, o que aumentará o desejo das crianças por doces.

Ao invés de proibir, você poderá selecionar uma ou duas noites na semana como “noites da sobremesa” ou definir, posteriormente, quando mais velhas, pequenas porções de sobremesas ao final das refeições, passando os conceitos de complementaridade e moderação. Ou poderá redefinir a sobremesa nos demais dias da semana com frutas, iogurte ou outras escolhas menos convencionais mas nunca como recompensa por ter comido tudo. (link para o vídeo das frases que não devem ser faladas na mesa). 


Agora, se a introdução alimentar do bebê não foi variada, foi realizada com alimentos batidos e misturados e não teve evolução de consistência, ou se essa seletividade persistir e a criança passar dias sem comer, busque ajuda de um profissional, pois pode ser um transtorno de seletividade que pode ser um pouco mais sério e precisa de acompanhamento especializado. 

Espero que esse conteúdo te ajude a passar por essa fase. 

De mãe em mãe construiremos um novo maternar!

Para acompanhar essa e outras dicas, siga-me no instagram  @gibelarmino_

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