Desvendando as polêmicas da nova diretriz da OMS para alimentação complementar
As recentes diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a introdução alimentar de bebês têm gerado intensos debates. Neste artigo, vou discutir os pontos polêmicos abordados em três vídeos informativos. Desde o uso do leite de vaca até a permissão de derivados do leite, cada recomendação será explorada para proporcionar uma compreensão mais clara sobre as complexidades envolvidas.
Diretriz da OMS para alimentação complementar: desvendando as polêmicas
1. Leite para Bebês com Menos de 6 Meses?
No primeiro vídeo, a OMS recomenda oferecer leite para bebês a partir dos 6 meses, o que gerou controvérsias. A discussão inclui a possibilidade de substituir fórmula ou leite materno por leite de vaca, mas com considerações específicas para diferentes realidades econômicas. É importante destacar que o leite de vaca não é a primeira opção e deve ser uma escolha avaliada individualmente em situações excepcionais.
2. Suco para Menores de 1 Ano?
O segundo vídeo aborda a polêmica sobre a permissão de dar suco para menores de 1 ano. A diretriz não mostra relação com sobrepeso, mas a falta de informações sobre diabetes e redução do consumo de água e frutas levanta questões. A avaliação individual da necessidade de oferecer suco é crucial, e o vídeo destaca a importância da interação.
Entenda: Novas recomendações para consumo de bebidas de 0 a 5 anos
3. Derivados do Leite para Menores de 1 Ano?
Na última parte, o foco está na nova recomendação de oferecer derivados do leite para menores de 1 ano. A OMS permite, mas não obriga, considerando que bebês sem alergias à proteína do leite de vaca já têm contato com essas proteínas através do leite materno ou da fórmula infantil. É essencial notar que a escolha dos derivados deve ser cuidadosa, evitando opções com sal, açúcar e aditivos inadequados para bebês.
As novas diretrizes de introdução alimentar da OMS despertaram debates significativos. É crucial entender a complexidade por trás de cada recomendação, considerando as diferentes realidades e necessidades das famílias. Ao acompanhar as discussões apresentadas nos vídeos, os pais podem tomar decisões informadas sobre a alimentação de seus bebês. Compartilhe suas dúvidas nos comentários e participe dessa conversa sobre saúde infantil.
Para saber mais sobre introdução alimentar, basta me seguir nas redes sociais! Pelo Instagram do De Mãe em Mãe (@demaeemmae_) você tem acesso a mais conteúdo sobre maternidade, e pelo meu perfil (@gibelarmino_), você encontra dicas sobre bem-estar da mãe e dicas para empoderar seu maternar.
IMPORTANTE: O conteúdo desta página não deve substituir as orientações médicas e/ou nutricionais de profissionais da saúde habilitados.
Referências:
WHO Guideline for complementary feeding of infants and young children
6–23 months of age. Geneva: World Health Organization; 2023. Disponível em: <https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/373358/9789240081864-eng.pdf?sequence=1>
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Aleitamento materno: Prevalência e práticas de aleitamento materno em crianças brasileiras menores de 2 anos 4: ENANI 2019. – Documento eletrônico. – Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 2021. (108 p.). Coordenador geral, Gilberto Kac. Disponível em: <https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/>
Healthy Beverage Consumption in Early Childhood. Recommendations from Key National Health and Nutrition Organizations. 2019. Disponível em: <https://healthydrinkshealthykids.org/app/uploads/2019/09/HER-HealthyBeverageTechnicalReport.pdf>