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Crianças e bebês na piscina: 6 cuidados importantes

Estamos no verão e, pelo menos aqui em São Paulo, tem um sol para cada um. Já contei por aqui quais cuidados devemos ter com as crianças no calor, e, um deles, era encontrar maneiras de refrescá-las, como banho de mangueira, praia ou piscina. E aí, quando falamos de bebês e piscinas, várias dúvidas surgem. Então, no texto de hoje, trago 6 cuidados importantes para ter com crianças e bebês na piscina!

A partir de que idade os bebês podem entrar na piscina?

A piscina é um ambiente agradável, refrescante e remete a uma sensação parecida ao do útero materno, onde havia líquido amniótico. Por isso, especialistas acreditam que os bebês se sentem muito confortáveis dentro da água. 

Contudo, os pediatras não aconselham que os pais entrem com os pequenos recém-nascidos na piscina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a partir dos 6 meses de vida, os bebês já estão mais preparados para nadar. Afinal, o ouvido das crianças já estará  mais desenvolvido, evitando o risco de infecções.

Crianças e bebês na piscina: quais cuidados são importantes ?

bebês na piscina

Com os devidos cuidados, os bebês podem frequentar piscinas em casa, nos clubes e outros espaços em total segurança. Assim, os aspectos mais básicos que os pais precisam ficar atentos são:

1- Horários e protetor solar

Destaco aqui a importância dos horários: fique de olho na intensidade da radiação solar e evite horários em que os índices UV estiverem muito altos

Entre seis meses e dois anos, é preciso usar protetores solares específicos para a idade. Depois disso, os protetores solares convencionais podem ser aplicados, mas prefira os infantis, que costumam ter um fator de proteção solar mais alto. Lembrando que, mesmo que o rótulo indique que o produto é mais resistente à água, ele deve ser reposto sempre que a criança se molhar demais e aplicado do jeito certo.

Ainda assim, a exposição deve ser maneirada e a proteção reforçada com roupas, chapéus e bonés, de preferência os que oferecem proteção contra os raios solares UVA e UVB.

2- Nunca deixe as crianças na piscina sozinhas!

Mesmo que a criança saiba nadar, nunca a deixe sozinha na área da piscina ou dentro dela. Muitos acidentes acontecem até mesmo em tanques rasos, em função da sucção dos cabelos ou roupas e contusões durante os mergulhos.

Os menores de 4 anos devem ser acompanhados pelos pais com a distância de, pelo menos, um braço esticado de um adulto. Essa é a atitude mais segura para o caso de um desequilíbrio ou um escorregão na borda da piscina.

3- Não confie em bóias e acessórios

Bóias são divertidas, mas não são muito confiáveis. As redondas, por exemplo, podem virar dentro d’água, causando acidentes principalmente em bebês, que ainda não têm a habilidade de se desvirar.

As boias de braço podem ser usadas, mas devem estar bem cheias e sem furos. Mesmo assim, é preciso cuidado, pois elas podem esvaziar. Somente coletes salva-vidas certificados e no tamanho adequado são seguros. De qualquer forma, não tire os olhos das crianças na piscina.

Outros acessórios também são perigosos, como fantasias de sereias, de peixes e nadadeiras. As crianças adoram, mas essas roupas costumam prender as pernas, atrapalhando a natação. Por isso, convença seus filhos a usarem a imaginação, imitando os movimentos desses personagens sem que seja preciso usar esses itens. 

4- Atenção à temperatura da água da piscina

Outro ponto importante a ser avaliado é a temperatura da água. Então, lembre-se de que seu bebê estará na piscina e a água deve oferecer conforto térmico. Portanto, piscinas com água na temperatura entre 28 a 32° C são preferíveis, inclusive porque evitam irritações na pele do bebê.

5- Esteja atento à profundidade da água

Em alguns lugares, como clubes, academias, hotéis e parques, fique atento à profundidade da piscina. Ela deve estar indicada em uma placa no próprio local. Se não estiver, teste o espaço antes de deixar a criança entrar na água.

Já as piscinas residenciais devem ter, em média, de 0,60 cm a 1,40 m de profundidade. Porém, no caso do uso exclusivo por crianças, recomenda-se uma altura menor, a fim de que deem pé para a maior parte dos pequenos.

6- Monitore as brincadeiras com baldes

É comum que as crianças queiram brincar com baldes ou baldinhos à beira da piscina. O brinquedo, porém, pode ser perigoso para os bebês. Não são raros os casos de acidentes em que os pequenos caem de cabeça dentro do recipiente com água e acabem se afogando por não conseguirem sair dali.

Portanto, não tire os olhos da criança enquanto ela estiver brincando com esses acessórios. Mesmo uma saída rápida para atender a porta ou o telefone pode ser fatal. Prefira levar o pequeno com você ou, se possível, peça a alguém que realize essas tarefas por você.

De mãe em mãe, construiremos um novo maternar!

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