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Imagem: Canva

Arroz e feijão: a combinação perfeita para a sua saúde

O arroz e o feijão são a base da culinária brasileira, presentes na mesa de milhões de pessoas diariamente. Mas você sabia que essa combinação vai muito além de uma tradição cultural? Ela representa uma dupla imbatível em termos de nutrição, oferecendo uma gama de benefícios para a saúde.

Neste vídeo, trago a importância nutricional do arroz e feijão, desvendando os motivos pelos quais essa combinação é tão especial. Abordaremos os nutrientes presentes em cada alimento, como eles se complementam e quais são os benefícios para o seu organismo.

A importância nutricional do arroz

O arroz é um cereal rico em carboidratos, a principal fonte de energia do nosso corpo. Ele também fornece vitaminas do complexo B, essenciais para o metabolismo, e minerais como fósforo, magnésio e potássio, importantes para diversas funções do organismo.

A importância nutricional do feijão

O feijão é uma leguminosa rica em proteínas, fundamentais para a construção e reparação dos tecidos. É também uma excelente fonte de fibras, que contribuem para o bom funcionamento do intestino e saciedade. Além disso, o feijão fornece ferro, importante para prevenir a anemia, e outros minerais como zinco e cálcio.

Arroz com feijão: a combinação perfeita

O arroz e o feijão se complementam nutricionalmente de forma perfeita. O arroz é pobre em alguns aminoácidos essenciais, enquanto o feijão os possui em abundância. Já o feijão é pobre em metionina, um aminoácido essencial presente no arroz. Quando consumidos juntos, esses dois alimentos formam uma proteína completa, similar à proteína de origem animal.

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Benefícios para a saúde

Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Minas Gerais, associou ganho de peso e estado nutricional insatisfatório ao fato de não comer feijão: o grupo que não consumiu feijão teve 10% mais chances de desenvolver excesso de peso e 20% mais chances de desenvolver obesidade.

Além disso, a combinação regular de arroz e feijão na dieta oferece diversos benefícios para a saúde, como:

  • Prevenção de doenças: A combinação ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, anemia e osteoporose.
  • Melhora da digestão: As fibras presentes no feijão contribuem para o bom funcionamento do intestino e regulam o trânsito intestinal.
  • Controle da glicemia: O baixo índice glicêmico do arroz e das fibras do feijão ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue.
  • Promove a saciedade: A combinação de proteínas e fibras aumenta a saciedade, ajudando no controle do peso corporal.
  • Fortalece o sistema imunológico: Os nutrientes presentes em ambos os alimentos contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico.

Dicas para consumir arroz e feijão:

  • Varie os tipos de arroz e feijão: Experimente diferentes tipos de arroz, como o integral, o vermelho e o negro. Varie também os tipos de feijão, como o carioca, o preto, o fradinho e o branco.
  • Combine com outros alimentos: Adicione legumes, verduras e carnes magras à sua refeição para torná-la ainda mais nutritiva.
  • Prepare de forma saudável: Evite o excesso de óleo e sal no preparo do arroz e feijão. Opte por cozinhá-los com métodos mais saudáveis, como o vapor ou a panela de pressão.
  • Consuma com moderação: Como qualquer alimento, o arroz e o feijão devem ser consumidos com moderação. Uma porção adequada de arroz cozido é de cerca de 50 gramas e de feijão cozido é de cerca de 70 gramas.

O arroz e o feijão são muito mais do que um prato tradicional da culinária brasileira. Eles representam uma combinação perfeita em termos de nutrição, oferecendo uma gama de benefícios para a saúde. Consumir essa dupla imbatível regularmente pode contribuir para uma vida mais saudável e equilibrada.

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IMPORTANTE: O conteúdo desta página não deve substituir as orientações médicas e/ou nutricionais de profissionais da saúde habilitados. 

Referências

Granado FS, Maia EG, Mendes LL, Claro RM. Reduction of traditional food consumption in Brazilian diet: trends and forecasting of bean consumption (2007–2030). Public Health Nutrition. 2021;24(6):1185-1192. doi:10.1017/S1368980020005066

Guia Alimentar para a População Brasileira. Ministério da Saúde, 2014.

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