No dia 08 de março, hoje, é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data que nasceu da luta das mulheres por mais respeito e igualdade de direitos mas que ao longo dos anos passou por um esvaziamento da causa e, por muito tempo, se resumiu a presentear mulheres por serem especiais, guerreiras, fortes.
Entretanto, onde á uma mulher “guerreira”, eu enxergo uma mulher sobrecarregada! Com a conquista dos direitos, veio também o acúmulo de funções e a carga mental.
No vídeo de hoje tenho uma conversa franca, sincera e bem objetiva sobre algumas atitudes que me ajudam a reduzir o impacto dessa carga mental e continuar lutando pelos meus sonhos.
3 atitudes que me ajudam a reduzir a carga mental
Infelizmente, na maioria das famílias a carga mental da mulher é maior, e esse é um problema social, em primeiro lugar. Vai levar anos, décadas e até mesmo séculos para que isso fique realmente equilibrado.
Portanto, precisamos ser realistas e dizer que esse fardo jamais será zerado. Mas ainda assim, algumas intervenções do dia a dia podem sim deixá-lo mais leve:
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1. Explique a diferença
Para os homens, pode ser mais difícil entender que o problema não é fazer as tarefas, mas sim em antecipar o que é preciso para realizá-las. Deixe claro que o problema está em você sequer ter que pedir algo, que ele deveria ser mais proativo sem ser solicitado.
2. Não se trata de preocupação à toa
Por fim, muitos maridos irão dizer: “você precisa parar de se preocupar demais”. Mas é importante deixar claro que esse não é o ponto. Há coisas em casa que só precisam ser feitas, e se uma mulher está constantemente preocupada com essas tarefas, é porque ela reconhece que as tarefas não serão cumpridas se ela não as fizer.
3. Reflita sobre o seu papel nessa carga
O quanto você puxa a responsabilidade para si? Nós aprendemos a ser as pessoas que precisam dar conta e controlar tudo, e muitas vezes também fazemos isso sem perceber. Reclamamos da sobrecarga mas continuamos achando que sem nós, as coisas não funcionam.
Então é preciso desapegar um pouco também. Entender o que é, de fato, importante que seja feito “do seu jeito e no seu tempo” e o que não precisa.
Acho importante ressaltar também que a carga mental não é um problema que afeta somente mulheres que se relacionam com homens. É natural de qualquer tipo de relacionamento e ela acontece mesmo nos lares homoafetivos.
Por isso, é importante a gente entender de qual lado estamos nessa balança e qual é a nossa responsabilidade para que ela continue desequilibrada.
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De mãe em mãe, construiremos um novo maternar!