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Quando ter o segundo filho: 5 dicas para ajudar na decisão

Vou falar hoje sobre quando é a melhor hora para ter o segundo filho. 

Eu fui filha única, e senti falta de ter um irmão ou irmã, sempre achei bonito ter família grande e sabia que queria ter mais de um filho. Esse foi o meu caso, mas quando falamos de filhos encontramos diferentes cenários, né? 

Pode ser que a ideia do segundo filho sempre foi presente naquela família, como foi para mim, às vezes é o pai que tem vontade de ter um time de futebol rsrs, às vezes a mãe quer uma companhia para o primeiro filho, tem vezes que a família vai precisar entrar em um acordo e outras vezes em que não existe esse acordo. Também existem situações como a que estamos vivendo agora, o mundo muda, tudo para, foge do nosso controle. 

Independente de qual seja o seu contexto, precisamos entender que vamos lidar com uma nova vida, é uma grande responsabilidade. Pode ser que a sua opção seja a de adotar, mas quando falamos de gestação, para as mulheres ainda há outros fatores envolvidos como a transformação do corpo e das suas emoções, sua carreira. 

Enfim, cada realidade é uma e acho difícil dizer com certeza que existe uma fórmula certa para aplicar ou o momento perfeito para ter o segundo filho, mas, com certeza, existem alguns aspectos que trazem leveza para essa decisão se forem considerados.

A seguir trago 5 dicas que vão te ajudar a tomar a decisão de ter o segundo filho:

5 dicas para ajudar na decisão de ter o segundo filho

  1. Rotina 

É importante pensar em como é o cotidiano da sua família hoje, inclusive no que se refere à divisão de tarefas domésticas e de cuidados com o seu primeiro filho. Avalie se você e seu parceiro terão tempo para se dedicar a mais uma criança e quais serão as adaptações que podem fazer juntos para melhorar a dinâmica em casa.

  1. Finanças

Não podemos ignorar os ajustes que precisam ser feitos no planejamento financeiro familiar para a chegada do novo bebê. Além dos gastos básicos com água, luz, alimentação, escola que aumentam com um novo integrante na família, é preciso considerar os gastos específicos da gestação, parto e pós-parto como avaliar se seu médico cobra taxa de parto e separar esse dinheiro, visitar as opções de maternidade e verificar se há algum custo extra com exames logo após o nascimento do bebê, equipe de parto (doula, enfermeira obstetriz, anestesista), lembrancinhas de maternidade.

Depois que o bebê nasce, no primeiro ano, há algumas vacinas que na rede pública são desatualizadas com relação à rede particular, então, se estiver dentro das suas possibilidades, vale a pena fazer um planejamento financeiro para custear as vacinas do primeiro ano do bebê que são muitas e caras. 

Faça uma planilha de orçamento anual, coloque todas os seus gastos atualmente e inclua os novos e veja se isso cabe no seu orçamento.

  1. Estrutura física

Qual é o seu espaço físico para receber mais um integrante na família? Essa não parece ser uma questão muito relevante, mas precisamos considerar que no primeiro ano de vida o bebê usa berço, banheira, brinquedos espalhados no chão. Nunca imaginamos viver um ano trancados em casa por conta de uma pandemia e muitas famílias não priorizavam o conforto das casas, mas agora, mais que nunca, vejo que essa é uma questão muito importante para o bem-estar de todos. 

  1. Preparo emocional pessoal e do relacionamento

No primeiro filho, você e o parceiro conseguem dividir as tarefas e cuidados com o bebê mais igualitariamente. Mas é preciso considerar que, com a chegada do segundo filho, em determinados momentos a mãe vai cuidar de um enquanto o pai vai cuidar do outro. Essa realidade pode ser cansativa e ser motivo de frustração caso não tenha sido alinhada previamente.

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Reflita sobre o quanto você está preparada para ir sozinha ao hospital com um bebê doente porque o pai precisou ficar em casa ajudando o outro a fazer lição de casa, por exemplo. Você tem rede de apoio para te ajudar nesses momentos? Alinhar tudo isso com seu parceiro, alinhar as suas próprias expectativas e formar uma rede de apoio com pessoas em quem você confia é muito importante nesse momento. 


É isso. Como eu falei, não existe fórmula mágica e cada um vive uma realidade diferente. A chave é a conversa franca, aberta e sincera com seu companheiro ou companheira, estejam alinhados em familia, pense no que faz sentido pra você e para a sua família, no seu contexto. 

De mãe em mãe, construiremos um novo maternar! 

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